terça-feira, 20 de maio de 2025
José Emereciano de Oliveira - Dedé Gomes
Dedé Gomes quando jovem.
José Emerenciano de Oliveira, casado com Maria Ilma de Morais, são os pais de: Maria Josilma, Teresa Cristina, Emerenciano de Oliveira, Joria Cristian, Glória Cristiana. Conhecido como Dedé Gomes, um caminhoneiro popular, amigo de muitos e conhecido como um homem que realizava seu trabalho com coragem, responsabilidade, dedicação e muita alegria. A cabine do seu caminhão era um mundo de amor, de organização e beleza, porque levava pelas estradas o amor pela família e o sonho de conquistar vida digna para todos nós. Em cada canto por onde passava, boas amizades eram plantadas. É sempre lembrado por sua solidariedade e compaixão pela dor do outro, se comprometendo em ajudar a quem precisava. Devoto de São Francisco, conduziu muitos romeiros de diferentes cidades da região para Canindé em Pau de Arara. Uma viagem feita com fé, esperança e muita alegria, superando todo desconforto, com boas conversas, canções e muita comida partilhada. Considerado também como um excelente dançador de forró, além de um grande semeador de amor, que conseguiu semear em nosso coração esse sentimento que o faz permanecer vivo em nossas memórias e em nossas vidas. Texto por Teresa Cristina de Oliveira Morais.
CAIXA DE ÁGUA DA COMUNIDADE MALHADA VERMELHA
A caixa d’água que abastecia a comunidade de Malhada Vermelha era alimentada pelas águas do açude. Inicialmente, a responsabilidade pela liberação da água para as casas da comunidade era de Antônio Arquelino. Mais tarde, essa função foi assumida por Jailson Arquelino e Dedé Barra, que também cuidavam do sistema de abastecimento e garantiam que a água chegasse até os moradores.
Escola Municipal Malhada Vermelha
A Escola Municipal Malhada Vermelha foi a primeira escola da comunidade, na escola contecia reuniões da comunidade, festas dançantes. É um espaço de grande riqueza cultural, histórica e social.
Mercado Público da Malhada Vermelha
O Mercado de Malhada Vermelha por muitos anos foi bem movimentado, teve uma grande influência no crescimento e desenvolvimento da comunidade, porém hoje não há mais nenhum comércio nesse espaço. Muitos deles foram morar em Severiano Melo-RN, outros se mudaram para outras cidades, e assim não teve quem desse continuidade ao comércio nessa localidade. Alguns importantes comerciantes da comunidade foram: Lucas de Mariquinha, Antônio Lucas
Expedito Tertulino, Antônio Rocha, Raimundo de Valter, Bonifácio, Dedé Barra e Assis Celino.
CASA E COMÉRCIO DE ANTÔNIO CELINO
O Comércio de Antônio Celino era um comércio de grande movimentação e valor. Ele e sua esposa Aldenisa que foi uma mulher dedicada ao comércio e a educação de seus filhos. A família foi morar em Mossoró dando continuidade ao trabalho no comércio.
Maria Zélia Pereira Barra e Antônio Oliveira Barra (Santo Barra)
Maria Zélia nasceu em 2 de março de 1940, na comunidade de Malhada Vermelha, no município de Severiano Melo, no Rio Grande do Norte. Filha de Raimundo Menezes e Maria Pereira, desde pequena demonstrou força e determinação. Durante a infância, caminhava a pé até a comunidade de Cariri e, por alguns anos, viveu sob os cuidados de sua avó Luiza, com quem compartilhou momentos importantes de sua formação. Dona Zélia, como ficou carinhosamente conhecida, era uma jovem bonita e cativante. Casou-se com Antônio de Oliveira Barra, o popular Santo Barra, nascido em 5 de dezembro de 1933, filho de Francisco Oliveira (Joca Barra) e Ana Alice Oliveira (Naninha Barra). Santo Barra trabalhou por muitos anos sendo servidor público, trabalhou na CAERN. Juntos, construíram uma família marcada pelo amor, pela união e pela fé. Antônio faleceu em 8 de março de 2005, deixando um legado de respeito e carinho. Profundamente religiosa, Maria Zélia dedicou grande parte de sua vida à Igreja. Foi membro ativo da Legião de Maria, ministra extraordinária da Eucaristia e missionária de Mãe Rainha. Sua fé era viva e atuante, sempre expressa com devoção e serviço à comunidade. Participava com entusiasmo das atividades do Centro de Convivência dos Idosos (CCI), especialmente das quadrilhas juninas, onde sua animação e seu sorriso encantavam a todos. Mãe exemplar, criou com amor e dedicação seus oito filhos: Carlos Antônio, Júlio César, Antônia Solange, Paulo Tárcio, Aroldo Henrique, Ana Alice, Maria Léa e Andreia. Cada um deles carrega consigo os valores e ensinamentos herdados da matriarca, que sempre foi exemplo de fé, força e ternura. Maria Zélia partiu no dia 5 de março de 2010, deixando saudade nos corações de todos que tiveram o privilégio de conhecê-la. Sua memória vive através de sua família, de sua história e das sementes de amor e fé que plantou ao longo da vida.
segunda-feira, 19 de maio de 2025
PADRE MANOEL BALBINO
PADRE MANOEL BALBINO DA SILVA - 1966, nasceu na Colônia Leopoldina em Alagoas no dia 6 de março de 1920, conforme consta na sua certidão de Serviço Militar. Era filho de Balbino José da Costa e de Joana Maria da Conceição. Batizou-se aos oito anos de idade na sua cidade natal, na capela de São Bernardo aos 6 de novembro de 1920, pelo Reverendo Padre Francisco Geraldo, sendo seus padrinhos, Vespasiano José da Costa e Maria Rosa da Conceição. Perdeu seus pais aos 9 anos de idade; foi adotado por seus padrinhos que o encaminharam para a escola, como também o incentivaram a entrar na vida religiosa.
Media 1.51 (um metro e cinqüenta e um de altura), tinha cor branca, olhos castanhos, cabelos lisos e personalidade forte. Foi isento do Serviço Militar por desenvolvimento físico insuficiente – falta de altura regulamentar.
Foi incorporado por votos religiosos na Congregação dos Sacerdotes do Sagrado Coração de Jesus, no dia 3 de dezembro de 1943, gozando de todos os direitos da entidade. Dando continuidade aos seus estudos, com a graça do estado Sacerdotal.
O ex-pároco da cidade de Itaú e demais cidades vizinhas, bem como: Severiano Melo, Rodolfo Fernandes e os povoados de Santo Antônio, Malhada Vermelha e Boa Vista. Chegou no Itaú no dia 13 de fevereiro de 1965, onde curou durante 26 anos, vindo a falecer em 6 de março de 1990 na cidade do Recife.
O grande amor que mantém aceso da caridade nos corações dos santos e dos apóstolos, foi uma das características do humilde e pastor e servo de Deus – Padre Manoel Balbino, reconhecido por estas comunidades que por tanto anos, ou seja, 26 anos caminharam sempre juntos.
sexta-feira, 16 de maio de 2025
Igreja São Francisco Xavier na Comunidade de Malhada Vermelha
No ano de 1927/28 o Padre Benedito Basilio Alves, pároco de Apodi, que celebrava missa na Vila de Itaú, passando pelo povoado de Malhada Vermelha, onde pernoitava e no dia seguinte celebrava missa na residência do Sr. João Domício Ferreira Pinto. Sendo amigo do Sr. Francisco Ferreira Pinto, figura destacada do povoado, tiveram a ideia de construir uma Capela/igreja no povoado, o que foi aprovada pelos demais moradores. Os senhores Francisco Ferreira Pinto (Chico Ferreira), João Domicio Ferreira Pinto (João Domicio), Joaquim Celino de Oliveira Pinto (Joaquim Celino) e Sebastião Rodrigues de Carvalho (Sebastião Gomes), com o apoio do Padre Benedito, pároco do Apodi, tiveram destaque especial na construção da Capela. especialmente Joaquim Celino que doou o terreno e Chico Ferreira que administrou os trabalhos de construção, juntamente com Sebastião Gomes.
Padre Benedito fez a doação das imagens de São Francisco Xavier e Nossa Senhora da Conceição, que chegaram no dia 25 de março de 1928, sendo celebrada, neste dia, a primeira missa na Capela e a benção das imagens. Foi então designado padroeiro São Francisco Xavier, visto que Nossa Senhora da Conceição era padroeira do Apodi.
A Capela/Igreja foi construída em terreno bem localizado, com vistas para o açude, então recém construído, tendo as seguintes dimensões: 16 metros de fundo e 08 metros de frente, tendo uma área coberta de 128m', com uma altura de 05 metros. Construção de alvenaria. Depois seu teto foi substituído por telhas Brasilit e o madeiramento que era de carnaúba por madeira do sul, posteriormente sofreu nova substituição no telhado por telhas novas também de Brasilit, sendo logo em seguida forrado com PVC, antes, porém seu piso foi substituído por piso de cerâmica, como também seu patamar e pátio foram pavimentados com cerâmica, para com isso melhorar o local onde ocorre os leilões por ocasião das festas do padroeiro, com 28 metros de fundo. Foi construída também uma casa paroquial que posteriormente foi modificada, ficando na parte da frente um salão paroquial para fazer as reuniões, ficando o restante como casa para o pároco.
Foi construída dentro da capela uma sacristia para melhor desempenho dos trabalhos de celebração das missas e privacidade do padre e foi adquirido um sistema de som mais moderno e com melhor sonoridade
Também foi realizada uma campanha para aquisição de 19 novos bancos e foi feito dois banheiros: um masculino e outro feminino; no espaço entre a capela e a casa paroquial.
Foi feito um novo piso na quadra aumentando o tamanho da mesma para melhor acomodar as mesas por ocasião do leilão, com um palco para acomodar os instrumentos musicais nas serestas e também a mesa do leilão.
Isso tudo me motivou para todo o meu empenho e trabalhos realizados em prol da capela construída pela família Ferreira e alguns amigos.
Obrigada por todos que me ajudaram nessa batalha de 14 anos. Que São Francisco Xavier abençoe a todos e que continuem sempre fazendo o melhor pela nossa amada Capela.
Um abraço a todos. Rita Ferreira e João Pinto
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